sexta-feira, 25 de abril de 2014

ADEUS A UM GRANDE MESTRE: JOÃO RODRIGUES


A Reabilitação Oral está menor e de luto. 

Faleceu João Rodrigues Filho. 

O mestre, o amigo, o colega.

Era professor e aluno ao mesmo tempo. Gostava de ensinar e de aprender.

A humildade e o humanismo eram as suas características principais.

Concluiu seu curso de Odontologia em Natal, na turma de 1953. Clinicou muito pouco tempo em nosso Estado.

Em 1954, chegou ao Rio de Janeiro. Seu pai, João Rodrigues, era dentista prático licenciado e lhe serviu de exemplo na Odontologia e na vida.

Começou como Endodontista e depois abraçou a Prótese Dentária por toda a sua vida, brilhou bastante na Reabilitação Oral, sendo considerado um expoente da especialidade em todo o Brasil.

João era criativo e estava sempre em busca de novas técnicas para o aprimoramento do seu trabalho. Era apaixonado pelo sistema estomatognático, pois sabia da sua importância para o ser humano, ao rir, mastigar, deglutir e falar.

No Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro, em 1965, houve o grande reconhecimento de sua habilidade profissional: Foi elogiado pelo Dentista americano Peter K. Thomas, então Dentista do Papa e das estrelas de Hollywood.

Ao entrar no auditório onde o Professor ministrava a sua aula magna, foi surpreendido pelo Dentista americano que o apresentou aos congressistas como um dos profissionais mais habilidosos que ele conhecera em todo o mundo.

João faleceu hoje, 23.04.2014, em Natal, aos 82 anos, e deixa a Prótese engrandecida pelo seu trabalho e diminuída pelo seu desaparecimento.

Procurei uma frase para sintetizar seu trabalho, e encontrei a do Professor Vincent Trapozano, onde ele diz:

“Não pode existir vida inteligente na Odontologia sem o conhecimento da Oclusão”.

João Rodrigues, ao usar o articulador totalmente ajustável e a pantografia, seguia à risca este principio.

ADEUS, MESTRE!!!

Givaldo Soares
Cirurgião Dentista

sábado, 19 de abril de 2014

CARTA ABERTA A ROBERTO CAMPOS

CARTA ABERTA AO SENADOR, DR. ROBERTO DE OLIVEIRA CAMPOS

Senhor Senador:

Não sei onde o senhor está. Para a direita brasileira, no céu, para a esquerda, no inferno.

Como há dúvida sobre a existência dos dois, talvez o senhor esteja numa galáxia qualquer, ou no purgatório, observando a estupidez e o surrealismo do Brasil.

Doutor Roberto, o senhor sempre foi um frasista genial, antológico.  Em suas frases sempre havia a percepção da realidade e da verdade.

Vejamos duas de sua lavra: “É duro ter razão 30 anos depois”.

Esta frase cai como uma luva em relação à Petrobras, que o senhor chamava de ”Petrossauro”.

E sobre o PT:  “É o partido dos intelectuais, dos trabalhadores e dos sindicalistas. Dos intelectuais que estudam e não trabalham; dos trabalhadores, que trabalham e não estudam e dos sindicalistas que não estudam e nem trabalham”.

Doutor Roberto, o Brasil está mergulhado numa profunda crise moral e ética. “A República sindical”, comandada pelo PT, privatizou e aparelhou o Estado em favor do partido, para manutenção do poder.

A sociedade brasileira foi traída. Lula entrou na Petrobras, com “gosto de gás”, e não ficou pedra sobre pedra.

A Petrobras já perdeu a metade do seu valor. O pior é que outras instituições também foram atingidas. Com destaque para: O Banco do Brasil, a Caixa Econômica, os Correios, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDE) e até o IBGE, uma vergonha!

O senhor lembra do Eike Batista? O filho do engenheiro Elieser Batista? 
Ele foi considerado o 8º homem mais rico do mundo. O Presidente Lula andava sempre no seu avião...
A Presidenta Dilma o considerava o empresário padrão do “novo Brasil”. E aí o homem faliu! E deixou um rombo gigantesco no BNDES. O Brasil continua sendo o País dos espertalhões.

Mudando de assunto, doutor Roberto, o senhor já encontrou Paulo Francis? Seu desafeto, e depois, seu admirador? O papo foi sobre: Economia, Literatura, Cinema ou sobre a Petrobras, dos quais vocês eram críticos ferrenhos, nem sempre compreendidos pelo povo brasileiro?

Doutor Roberto uma novidade: A Papuda que só recebia os filhos da Senzala, abriu uma ala para os filhos da Casa Grande, e lá estão vários petistas, inclusive José Dirceu, “o capitão do time”, que sonhava ser presidente e terminou prisioneiro, vítima de sua própria ambição. Lamentável!

Para encerrar mais uma perfeita frase sua: “A burrice no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor”


Givaldo Soares